MARIA DE LURDES RESENDE
começou a cantar com o Pai
na Igreja de Santa Cruz
do Barreiro, sua terra natal,
em festas escolares
e mais tarde nas Colectividades
Recreativas Barreirenses
acompanhada
pelo Grupo de Cordas
de Moniz Trindade
com quem se estreou
na Rádio Graça.

Entretanto um jornalista que assistiu a um espectáculo de Maria de Lurdes Resende no Clube de Futebol Barreirense motivou-a a ir à Emissora Nacional submeter-se a um Júri de selecção presidido por Silva Tavares em Nvembro de 1945, ficando de imediato aprovada.

Poucos dias mais tarde cantou na estação oficial as versões portuguesas de dois filmes: "A Caminho de Singapura", - numa canção de Dorothy Lamour que recebeu o título de "Magia Tropical - e "A Mulher dos Meus Sonhos", numa canção de Marika Rokk, intitulada "O Amor Faz Sempre Falta". A partir daí a vida artística teve um importante impulso.
Em 1948 recebeu uma “Menção Honrosa / Cançonetistas” da Emissora Nacional., onde continuou a actuar em programas de estúdio e nos famosos “Serões para Trabalhadores” da FNAT também difundidos radiofonicamente.
Nesse mesmo ano foi-lhe atribuído o 1º Prémio num Concurso de Cançonetistas.
Em 1950 deslocou-se a Paris para actuar na Radiotelevisão Francesa, sendo a primeira artista portuguesa a aparecer na TV Gaulesa, seguindo-se uma primeira digressão ao Brasil onde actuou na TV Tupi, na Rádio Nacional em praticamente todas as estações de rádio brasileiras e em diversos espectáculos no Rio de Janeiro e em S. Paulo.

Em 1955 recebeu pela primeira vez o título de Rainha da Rádio de Portugal e obteve o 1º lugar no Festival da Canção Latina, em Génova, com a canção "Alcobaça" que se tornou praticamente no ex-libris da sua vida artística.

No ano seguinte estreou-se como atracção na Revista “Abril em Portugal" produzida por Vasco Morgado no Teatro Variedades.

Cantou em vários programas das emissões experimentais da televisão portuguesa na Feira Popular e esteve também presente na inauguração oficial da RTP, no dia 7 de Março de 1957, cantando no programa "Canções a Granel", produzido por Francisco Mata e realizado por Ruy Ferrão.

Em 1961 recebeu dois troféus: “A Melhor do Disco” e o “Oscar da Casa da Imprensa”.

Num ano seguinte fez digressões por Angola e Moçambique e recebeu pela segunda vez o título de “Rainha da Rádio”.

Actuou inúmeras vezes na Madeira e nos Açores.


O seu vasto currículo artístico regista numerosas actuações no Brasil, na Alemanha, Inglaterra, França, América e Canadá, onde obteve duas vezes o “Prémio de Interpretação” no Festival Internacional de Toronto.
Também esteve no Festival de Osaka em representação de Portugal.

Foi várias vezes à África do Sul, Espanha, França e Bélgica.

Em 1967 a Imprensa de Angola atribuiu-lhe o título de "A Maior Cançonetista Portuguesa" e no ano seguinte por plebiscito do Rádio Clube de Moçambique foi considerada "A Melhor Voz Feminina do Ano".

Em 1987 foram-lhe atribuídas as “Medalhas de Prata” dos Municipios do Barreiro, Alcobaça e Lamego.

Em 1970 foi a protagonista de "Um Chapéu de Palha de Itália", numa encenação de Carlos Avilez no Teatro Experimental de Cascais.

Nesse ano recebeu a "Comenda da Ordem de Benemerência" durante o espectáculo comemorativo dos 25 anos de carreira realizado no Teatro Monumental.

Em 1989 foi homenageada no Porto pelo programa "Despertar" da Rádio Renascença.

São de sublinhar os seus incontáveis espectáculos por todo o país e as mais de duas mil canções portuguesas, brasileiras, espanholas, francesas e italianas que interpretou ao longo da carreira muitas felizmente gravadas em disco, entre as quais "Feia", "Nostalgia", "Contra a Maré", "Montanheira", "Não, Não e Não", "Não percas a Esperança" e "Alcobaça"

Em 29 de Abril de 1995 celebrando os “50 ANOS DE VIDA ARTÍSTICA” de MARIA DE LURDES RESENDE (considerada "A Senhora que personifica Alcobaça") o Município Alcobacense atribuiu o seu nome a uma rua que a consagra como a intérprete de um dos seus maiores êxitos musicais assinado por Silva Tavares (poema) e Belo Marques (música): ALCOBAÇA.
Na mesma data realizou-se também um espectáculo de homenagem produzido por António Fortuna que teve a participação de mais de 150 pessoas incluindo duas duplas de apresentadores, Etelvina Lopes de Almeida e Igrejas Caeiro, Isabel Wolmar e Artur Agostinho, que foi o primeiro locutor a apresentar Maria de Lurdes Resende no Rádio Clube Português. Apesar da importância do acontecimento que envolveu a autarquia de Alcobaça, Associações e Colectividades do Concelho nenhuma das três televisões portuguesas teve disponibilidade para realizar qualquer reportagem sobre a Festa, transmitida em directo pela Rádio Cister. As únicas imagens existentes foram captadas pelos respectivos serviços da autarquia - algumas das quais divulgamos agora pela primeira vez aqui na TVP - na rede mundial da internet (via you tube) - com a devida vénia à Câmara Municipal de Alcobaça.


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